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Fazenda Babilônia

Construída em fins do século XVIII, a Fazenda Babilônia se destaca, hoje, pelo seu imenso valor histórico, preservado durante séculos. Tombada como Patrimônio Nacional, pelo IPHAN, e inscrita no Livro de Belas Artes, nº480, em 26/04/1965, conserva o extenso casarão, em estilo colonial e diversos muros de pedras, construídos pelos escravos.

A casa segue um padrão conhecido como arquitetura colonial paulista, pois era comum durante o século XIX, as fazendas paulistas construírem casas deste estilo, que tem como característica mais marcante a sua distribuição espacial, que permitia ao senhor vigiar e controlar toda a fazenda de alguns poucos lugares estratégicos da casa. No caso da Fazenda Babilônia, da ampla varanda controlava-se toda a senzala e as edificações externas, e da sala de jantar, rebaixa e a moenda.
Destaca-se dentro desta grande construção, a capela, ainda toda original, localizada ao final da grande varanda, que acompanha toda a frente da casa. Dedicada a Nossa Senhora da Conceição e de pequenas dimensões, conserva o assoalho de madeira, os forros pintados com as imagens de São Joaquim e de Santana, emolduradas por elementos artísticos barrocos. O altar, estreito e ao fundo, é encimado por um pequeno nicho onde se encontra a imagem de Nossa Senhora da Conceição sobre um retábulo todo de madeira. Chama atenção os diversos espelhinhos redondos, correntes pintadas e meia-luas, provavelmente herança dos artistas escravos africanos. Na parede, contígua a casa, há uma janela treliçada que dá vista a sala. Deste modo, da sala se vê o altar. É também uma maneira de contemplar as mulheres, que assistiam as missas acomodadas na sala, os homens assistiam, em pé, na varanda, e apenas o padre ficava dentro da capela.
E para finalizar, ainda que faltando tantos detalhes, que só mesmo visitando a fazenda e passando horas conversando com a proprietária para poder se ter uma idéia, a fazenda conta também com um pequeno museu com diversos objetos antigos, do tempo das mulas, das camas de tiras de couro e colchão de crina, quando se fazia velas de cera e as mulheres montavam em cilhões, carregando as tralhas em bruacas de couro duro.

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