VISITANTES LOTAM POUSADAS E RUAS DE PIRENÓPOLIS
A Prefeitura de Pirenópolis limitou, através de decreto, a ocupação máxima para pousadas, e dentro deste limite quase todas elas tiveram o total disponível ocupado.
A medida teve por objetivo reduzir e controlar aglomerações e especialmente previnir contágios pelo Corona Virus, também conhecido por Covid19.
Neste sábado e domingo (5/6) os comércios do setor turistico estavam quase todos em pleno funcionamento, mas com horário reduzido, tendo de encerrar suas atividades às 22:00hs.
A maior parte dos visitantes que estavam fazendo suas compras usavam máscaras de proteção e os que não cumpriram as normas de segurança, foram poucos, nada mais significativo do que em qualquer outra cidade de turismo no Brasil, mas educadamente, foram chamados a atenção pelos próprios empresários.
Acontece que a norma mais importante exigida pela prefeitura foi que os visitantes seriam obrigados a terem reservas em pousadas e/ou atrativos e restaurantes, o que não aconteceu.
A Administração não manteve as barreiras sanitárias nas três entradas da cidade como dantes para averiguações, e essa foi a causa das aglomerações e descumprimentos das normas estabelecidas.
O Decreto 3.485/2020 no seu artigo 15º foi induzido ao descumprimento pela propria Prefeitura, um erro logístico, uma vez que a fiscalização da Secretaria da Saúde não foi o suficiente.
A Administração errou em suspender as barreiras sanitárias, mas nada que não possa ser reconsiderado, uma vez que todos estamos no mesmo barco com desafios muito grandes a serem vencidos, e contra um virus ainda parcialmente desconhecido.
O que não pode acontecer é um novo confinamento que extinguiria as poucas empresas sobreviventes até o momento.
Observamos, porém, que nas ruas e principalmente na Rua do Lazer, dentre outros pontos, os agentes da própria Secretaria da Saúde não deram conta de desaglomerar os jovens que por ali festejavam.
Boa parte desses jovens vieram para passar o dia, descumprindo o 15º artigo, e dormirem em seus automóveis e/ou tendas espalhados pela cidade.
A displicência dos turistas foi tão grande que haviam muitas pessoas acampadas ao lado da Ponte Dna. Benta, sem sequer terem instalações sanitárias.
Por Edson Paranhos