Construído no final do século XIX e início do século XX, é um dos mais importantes teatros do Brasil. A responsabilidade de sua gestão é da Secretaria Municipal de Cultura e da Secretaria de Estado de Cultura, através da AGEPEL (Agencia Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira), abrindo de segunda a sexta 08h às 11h e das 13h às 17h, Sábado das 9h as 20h e Domingo das 9h as 15h. Foi o segundo Teatro construído na cidade, o primeiro foi o Teatro São Manuel, construído pelo Comendador Manuel Barbo de Siqueira.
História
Construído entre 1889 a 1901 quando Sebastião José de Siqueira doou o terreno a Sebastião Pompeu de Pina, que começou a construção com ajuda de donativos vindos de conterrâneos, com a venda de roupas, alimentos e animais, leiloado em praça pública. Sua esposa Maria Cristina D’Abadia Mendonça Pina colaborou com a venda de biscoito. Ao ser inaugurado, superlotando o salão ,os espectadores prestigiaram a encenação da peça "O Judeu", de Antônio Manuel [carece de fontes], encenada por pirenopolinos, dando inicio a fase áurea do Teatro, sendo mais de quarenta peças ali encenadas. Em 1916, a Câmara Municipal que contribuiu com a construção do edifício, decidiu anexar-o ao Patrimônio Municipal, movendo ação judicial que lhe foi negada. Como as peças costumavam levar várias horas com os previsíveis imprevistos, e os espectadores levavam refeições, doce, café, água, biscoitos, chá,vinho, e levavam colchões para as crianças. A 1945, passou a funcionar como cinema, sendo ainda serraria, fábrica de móveis e comércio, virando bar, garagem e armarinho. Em 1980 o Governo do Estado adquiriu o prédio restaurando e inaugurando em 1984, reabrindo e funcionando até 1997 quando foi interditado, sendo sua inauguração em 1999. Em 2009 passou por reparos sendo no seus fundos criado o Entroncamento Cultural, ligando ao Cine Pireneus.
As principais comédias encenadas foram : "Trinta Botões", "Juiz de Paz da Roça" - e alguns dramalhões, semelhantes a operetas, em português arcaico: "Demofontes" , "Aspasia" , "Ezio em Roma" , "Artaxerxes" , "Graça de Deus" e "Alecrim e Mangerona".
Restaurações
Em 1997 apresentando risco de desabamento foi interditado pela Justiça, sendo iniciado um amplo trabalho de restauro, com recursos da Telebrás, pela Lei Mecenato, com a supervisão do IPHAN, Sociedade dos Amigos de Pirenópolis (SOAP), e da AGEPEL, sendo inaugurado em 1999, com a presença do então Presidente Fernando Henrique Cardoso, do Governador de Goiás Marconi Perillo, Prefeito Municipal, entre outros. Com a reforma foram instalados equipamentos de som e luz, oficinas e depósitos sob o palco, além de camarins, e 160 poltronas na platéia, mas, com o uso do mezanino, há a possibilidade de acomodar até 230 pessoas. Palco de 7 x 7 m (49 m²) e 4,5 de altura (vão). Ciclorama no palco e camarim subterrâneo comum, Ar condicionado, Foyer, sistema de som e luz.
Tombamento
O Teatro foi tombado pela AGEPEL com a Lei Estadual nº 8.915, de 13 de outubro de 1980, e pelo IPHAN, por estar no Centro Histórico de Pirenópolis, e o mesmo tendo sido tombado em 1989.
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