08/09/2012
Pirenópolis vem sofrendo um grande descaso por parte da Saneago. O órgão público não está cumprindo sua função quanto à distribuição de água na cidade, e o que é pior, não está resolvendo o problema mesmo com várias reclamações por parte dos moradores.
Há cerca de 20 dias o Park Jardim Brasília está sem água em dias alternados, dentre outros bairros , isso sem contar com a constante falta nos últimos anos, mesmo tendo um reservatório no local, o que prejudica vários moradores não só em suas atividades cotidianas mas também no âmbito comercial e financeiro.
O fato se explica por haver pousadas localizadas neste bairro que passam por constrangimentos com seus hóspedes por não haver água para servi-los.
Assim vários turistas que se hospedam deixam o local insatisfeitos com as pousadas, mesmo estas não tendo nenhuma responsabilidade sobre a falta de compromisso da Saneago com o município.
A cidade de Pirenópolis se desenvolveu muito nos últimos anos, crescendo e desenvolvendo vários bairros centrais e em seu entorno, porém os investimentos em relação à captação e destribuição de água parecem não acompanhar esse crescimento.
Várias reclamações e solicitações de solução do problema são feitas na unidade da Saneago pelos moradores, e também na centrais regionais da empresa em Goiania e Anapolis, porém o único procedimento tomado pelo órgão é preencher um protocolo de atendimento com os dados de tal solicitação, sem dar uma posição ao cliente de solução do problema. Tal exemplo pode ser visto a seguir:
- É frustrante saber que uma cidade como Pirenópolis – pólo turístico do Estado de Goiás – com um dos maiores mananciais de água potável de toda a região tem sua infra-estrutura básica de destribuição tratada com descaso pela Saneago, onde esses cobram suas tarifas exorbitantes sem se preocupar se os serviços têm qualidade o bastante para ser compatível com tal preço.
O pior talvez não seja a falta de água, e sim o descaso com que a mesma trata os problemas existentes em Pirenópolis durante anos, agindo como se estes não existissem, diz Edson Paranhos empresário e morador de um dos bairros em questão.