20/09/2006
Um misto de nostalgia e sentimento de patriotismo invadiu as pessoas que ficaram atentas aos dobrados e evoluções da centenária Banda Phoênix. Como previsto, a abertura do VII Canto da Primavera levou uma multidão à porta do Teatro de Pirenópolis, na terça, 19 setembro. No interior do velho prédio que homenageia Pompeo de Pina, um dos pioneiros de Pirenópolis, discursos das autoridades enfatizaram a importância da Mostra de Música, um notável avanço para esse setor da cultura.
O grande momento da abertura foi a apresentação do pianista André Mehmari e da cantora Ná Ozzetti. A suavidade da voz da artista encantou os presentes com a antológicaRosa (Pixinguinha) e outras canções como Vôo de Bailarina (Mehmari/ Cristina Saraiva) que assinalaram passagens históricas da música popular brasileira, do samba à bossa nova.
Na Rua do Rosário uma multidão voltou olhares para o palco, onde a Banda Pequi deu um grande show com seus afinadíssimos metais. Qui Nem Jiló (Luiz Gonzaga, arranjos de Jarbas Cavendish); Saci (Guinga) e Maracangalha (Dorival Caymmi) foram algumas das músicas executadas, sob a regência de um animado Cavendish. Os sons metálicos cortavam o ar como espadas, em tonalidades diversas dos instrumentos de sopro e outros.
Atrações da quarta
A sétima edição do Canto da Primavera prossegue, nesta quarta-feira, 20 de setembro, com shows regionais. No Cine Pireneus, às 20 horas, será a vez de Larissa Moura. Em seguida, no mesmo palco, a atração será a Banda Sr. Blanchu.
No Teatro de Pirenópolis, Bel Maia canta músicas de sua autoria, às 21 horas. Na seqüência, entra em cena o pianista Ricardo Leão que promete outro grande momento em sons da música popular brasileira. No Palco do Rosário, haverá igualmente dois shows: com a DP Blues Band e com o Grupo Essência.
As oficinas de música prosseguem seu curso normal.
Fonte: Agepel