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Paraquedismo em Pirenópolis

 

(09-03-2014)

Enviada por Edson Newton Paranhos
Intensidade do Tráfego Aéreo no DF Deixa Paraquedistas Sem Autorização para Saltos

Um dos esportes mais assustadores e apaixonantes do mundo não encontra lugar em Brasília. Cerca de 100 paraquedistas que têm a capital como lar precisam cruzar as fronteira de outros estados para saltar. Na cidade com o terceiro aeroporto mais movimento do país, registrando mais de 12,3 milhões de passageiros em 2013, atletas ficam sem autorização para saltos — e o Distrito Federal, desprovido de ponto fixo reservado à modalidade. Para reconstruir o nome da cidade no cenário nacional, brasilienses recorrem a Goiás e inauguram área em Pirenópolis.

No novo local, será explorada a prática mais comum em Brasília: o salto duplo, quando o paraquedista inexperiente recebe instruções em 10 minutos e desce acompanhado do profissional. “Como o tráfego aéreo é grande, graças ao aeroporto internacional, a prática esportiva ficou muito prejudicada em Brasília. Hoje, o que atrai muita gente é o salto duplo”, conta Luciano Galvão de Souza, diretor técnico da Federação de Paraquedismo do Distrito Federal. A cidade só vê os paraquedas em eventos pontuais.

Pirenópolis fica a 132,5km de Brasília, mas é a região para saltos mais próxima. “O paraquedismo ficou sem apoio no DF. É uma pena, pois temos muito potencial, já que o poder aquisitivo é alto e os brasilienses gostam de esporte de aventura. Sou paraquedista há 20 anos e nunca tivemos uma área de salto na região”, reclama Souza, apelidado de Bambam, na expectativa de firmar a histórica cidade goiana como um “quintal” do DF.

O espaço ainda é usado apenas para saltos duplos, mas a intenção é transformá-lo em uma área diversa, que também estimule cursos e formação de atletas. Se tudo der certo, Brasília pode até voltar a ter uma escola de paraquedismo. Hoje, a cidade conta apenas com instrutores que dão aulas avulsas. Os alunos são forçados a completar o curso em outro estado, geralmente em São Paulo — que abriga o Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva — ou Goiás.

Fonte: Super Esportes